Resenhas


 FullMetal Alchemist Brotherhood


Quem nunca ouviu falar de Fullmetal Alchemist, o shonen que conquistou milhares de fãs com sua trama excepcional, diferenciando-se muito de outros do gênero pela profundidade de certos assuntos? Entretanto, por incrível por pareça, os fãs ficaram um tanto descontentes por conta da falta de fidelidade ao mangá. Mais incrivelmente ainda, eles tinham razão. A obra original ainda estava em andamento ao término do anime.

Portanto, não é de se surpreender que todos tenham ficado imensamente animados quando, no ano passado, surgiu Fullmetal Alchemist Brotherhood: uma nova adaptação com a proposta de ser totalmente fiel ao mangá. Novamente produzido pelo estúdio Bones, com auxílio da Aniplex e Square Enix, Broterhood veio para renovar tudo o que sabíamos sobre Fullmetal Alchemist.

Mas será que os fãs realmente queriam essa renovação?

Deixe-me ser mais claro: o anime Fullmetal Alchemist é uma experiência única, particular. O mangá serve como uma forte fonte de inspiração até determinado ponto, mas a partir daí o show se reinventa e determina suas próprias regras. Apesar de a obra original de Arakawa Hiromu possuir de fato alguns aspectos obscuros, estes raramente são explorados com a devida profundidade.

Então, já começo afirmando que uma coisa não exclui a outra. Se já tiver assistido à primeira adaptação, nada te impede de apreciar a segunda, mas espere abordagens bem diferentes do mesmo material. Claro que o pensamento contrário é igualmente válido. Se for o caso de você ter visto o primeiro FMA, recomendo paciência até mais ou menos o episódio 15, pois a partir daí há muita coisa nova. Nada de Dante, mundos alternativos etc.

Dificilmente preciso apresentar a premissa novamente, certo? Mas o farei mesmo assim. No mundo de FMA,  a alquimia é uma ciência muito poderosa e estudada, baseada no princípio da Troca Equivalente. Edward e Alphonse Elric são dois jovens estudantes de alquimia que veem-se tentados a realizar o ato proibido conhecido como transmutação humana, a fim de ressuscitar a mãe dos garotos.

Os irmãos Elric.

Mas, como esperado, a tentativa falha e eles são obrigados a pagar um preço pela transgressão: Alphonse, o mais novo, perde seu corpo, enquanto Edward perde sua perna. Edward ainda vai além e sacrifica seu braço para fixar a alma do irmão em uma armadura, novamente infringindo as regras. Ao fazê-lo, ambos têm um fatídico encontro com "a verdade", o que viria a determinar seus destinos no futuro.

Anos depois, Edward, tendo seus membros substituídos por automails (braços e pernas mecânicos) torna-se um alquimista federal e viaja junto ao seu irmão para descobrir um modo de recuperar seus corpos. Um item em especial chama a atenção dos dois: a Pedra Filosofal, um material lendário capaz de amplificar o poder da alquimia.

E vou parar por aqui, com medo de estragar as surpresas. Algo muito interessante em Brotherhood é a progressiva construção de um grande cenário, como se a autora original já tivesse em mente todo o desenrolar da trama. Por exemplo, verdade seja dita, o primeiro episódio é filler, original do anime (provavelmente para diferenciar-se desde o início da primeira adaptação), mas conforme as coisas vão acontecendo o espectador de repente lembra-se dos detalhes e percebe: "Ah... agora entendi".

Se você acompanha One Piece, deve conhecer bem esse tipo de momento. Adicionalmente, Brotherhood gosta de brincar com cliffhangers e reviravoltas, mas sem exagerar. Não raramente você vê uma cena ao término do episódio e vai logo no Twitter xingar, tamanha a angústia, porém logo no início do próximo suas suspeitas são destruídas sem esforço.

Apesar de, como dito anteriormente, a trama de Brotherhood parecer um tanto superficial aos fãs do anime anterior, ela com certeza não desaponta os leitores deshonen mais maduros. Há uma ótima intercalação entre humor, drama, ação e comédia, mesmo nas cenas mais tensas ou leves. Além disso, algo que ficou defasado — o mundo militar — consegue mesclar-se muito bem à estória principal, sobre alquimia.

Às vezes eu queria que esses caras fossem os protagonistas.

De fato, sinto que não foram só os intrigantes complôs militares do mangá que foram esquecidos, mas a grande maioria dos personagens militares também. Por conta disso, Brotherhood dispõe de um enorme arsenal de personagens carismáticos e vilões extremamente difíceis de serem derrotados. Não por serem monstros com habilidades inimagináveis, porém humanos com poder e influência.

Claro, o anime não dispensa o foco nos irmãos Elric e sua busca pela Pedra Filosofal, mas "nunca antes na história" da adaptação original os coadjuvantes tiveram um papel tão importante. São muitas as ocasiões nas quais personagens de suporte roubam a cena, seja em momentos de comédia ou ação. Em particular, destaque à irmã do major Armstrong, Olivier, e o candidato a imperador de Xing, Ling Yao, ambos inexistentes na primeira adaptação.

Quanto aos aspectos técnicos, Brotherhood não faz feio: ótimos e experientes dubladores, uma animação fluida e boas músicas de fundo. Tudo bem, a qualidade de animação não é exatamente constante, e as músicas de abertura/encerramento não são tão empolgantes, mas detalhes do tipo não tiram os méritos da obra como um todo.

A quem recomendo FMA Brotherhood? Basicamente todos. Se você viu e gostou do primeiro, viu e não gostou, não viu ou nem sabe o que é Fullmetal Alchemist ou anime/mangá... garanto que encontrará em Brotherhood um ótimo meio de passar o tempo. Com uma narrativa sólida, bons personagens, boa qualidade técnica e fluidas sequências de ação, trata-se de um adequado ponto de partida aos leigos e uma memorável experiência aos fãs de anime.









Dragon Ball


 Um dos maiores sucessos vindos da Terra do Sol Nascente, a febre Dragon Ball começou no Japão em 1984 quando o autor Akira Toriyama começou a publicar as suas estórias em uma revista semanal chamada Shonen Jump. As tirinhas fizeram tanto sucesso por lá que, no ano seguinte, já ganhavam seu próprio mangá (o gibi japonês) e seu famoso desenho animado (animê) que duraria 10 anos, se tornando uma das séries japonesas com maior longevidade.
      A estória gira em torno da vida de Son Goku e seus amigos, e pode ser dividida em duas partes bem distintas: A primeira, que foi de 1984 a 1988, se chama apenas Dragon Ball e nos apresenta a infância e a adolescência de Goku, um jovem de passado misterioso com uma estranha força descomunal e uma ingenuidade apaixonante que logo se torna seu principal carisma. Com o tempo, ele vai conhecendo pessoas novas, revelações sobre seu passado, fazendo amizades importantes e enfrentando inimigos (alguns bem tontos, outros um pouco mais fortes).
      Nesta fase, os roteiros são leves, com milhares de tiradas cômicas e estórias sem muita complexidade que atraem especialmente aqueles leitores ocasionais, que gostam de algo sutil e bem humorado. É nesta época que temos um primeiro contato com personagens importantes em toda a saga como a ousada Bulma, o rival e sempre amigo Kuririn, o ladrão Yamcha, o Mestre Kame, o demônio Piccolo dentre outros.
      A segunda fase, chamada Dragon Ball Z (1988 a 1996) apresenta um Goku adulto, casado e com um filhinho de 4 anos (Son Gohan) e começa com a chegada de seu irmão mais velho, Raditz, à Terra, de cara elucidando todo o mistério sobre o seu passado: Goku havia sido mandado ao nosso planeta para dominá-lo quando ainda era um bebê, mas deve ter batido a cabeça quando sua cápsula caiu e por isso perdeu sua memória. Ele não é humano e pertence a uma raça de guerreiros chamados Sayajins e seu planeta natal (Vejita) explodiu deixando poucos sobreviventes no Universo. Como se pode perceber, aqui temos uma mudança drástica de gêneros passando de uma comédia leve para uma espécie de drama “Superman”.
      Nessa fase, a estória é muito mais complexa, ocorrem várias reviravoltas e, especialmente, muita, mas muita pancadaria mesmo! Os personagens se tornam extremamente poderosos, Goku recebe diversos treinamentos e, conseqüentemente, aprende uma série de poderes novos capazes de destruir planetas inteiros. Um exagero que só o universo japonês poderia nos proporcionar.
       Para completar, ocorre um revezamento do personagem principal da série, ora sendo Goku, ora sendo seu filho mais velho Gohan, que tomam as rédeas da situação e enfrentam os inimigos, cada vez mais poderosos e perigosos, que querem, especialmente, eliminar os Sayajins remanescentes.
      As opiniões sobre qual fase é a melhor são bem divididas: Alguns preferem o humor da primeira, outros preferem a pancadaria e as revelações da segunda. Mas a verdade é que ambas tem um enredo muito interessante, nos levando a explorar bem a natureza e o intelecto de cada personagem, a razão de seus ódios, suas alegrias, suas virtudes e suas fraquezas. Tudo muito, mas muito bem desenhado pelas mãos mágicas de Toriyama, possuidor de um traço fantástico, em especial na expressão dos personagens. Basta olharmos o rosto de alguém para sentirmos quais são as suas emoções e seus pensamentos. Simplesmente incrível!
      O ponto fraco de Dragon Ball são algumas enrolações que ocorrem especialmente na versão animada, e acabam quebrando um pouco do clímax em momentos importantes. Além disso, alguns personagens acabam perdendo totalmente a sua importância ao longo dos anos já que outros acabam se tornando exageradamente poderosos (os Sayajins, no caso).
      Mas isso não tira o brilho de Dragon Ball. A série influenciou e influencia muita gente até hoje. Animês e mangás mais recentes e famosos como Yu Yu Hakusho, Sailor Moon e até mesmo Pokemón tiveram grande parte de sua inspiração no clássico de Akira Toriyama. A série já foi traduzida e lançada em diversos países (França, Espanha, EUA, China, Itália, Argentina, etc etc etc...), sempre com um enorme sucesso.
      No Brasil, o animê da primeira fase estreou em meados de 1995 pelo SBT aos sábados pela manhã. A segunda fase, Dragon Ball Z, começou em Junho de 1999 pelo Cartoon Network. O mangá foi lançado pela editora Conrad em 1999 em edições quinzenais e sua estória terminou em 2003 deixando uma enorme saudade e a certeza de que a missão dos Sayajins na Terra estava muito bem cumprida.
Afro Samurai






Afro Samurai é um anime de ação que se passa em um Japão feudal meio distorcido e conta a história de Afro um menino que vê seu pai ser assassinado na sua frente e jura vingança.

Há uma lenda no país de que existem duas bandanas, a Nº 1 e a Nº 2. Aqueles que as possuírem são considerados os mais fortes do mundo, status de deuses. E o detentor da número 2 sempre almeja matar quem possui a número 1 e tomar o título para si.
O pai de Afro, Rokutaro possuía a bandana de número 1, logo, seu destino seria ser desafiado por quem tivesse a número 2.  E foi o que aconteceu. O pai de Afro foi assassinado e o menino assistiu tudo, jurando vingança ao assassino.

Passado algum tempo e tomando sua vingança como meta de vida, Afro conseguiu a bandana de número 2 e precisa ir atrás do assassino de seu pai, porém o caminho até lá será de lutas intensas entre ele e aqueles que querem a bandana de número 2 para assim trilhar o caminho para se tornar um deus.
Afro é criado em um dojo onde faz grandes amizades que no futuro se tornarão difíceis rivais e também conhece a The Empty Seven, a irmandade que fará de tudo para conseguir as duas bandanas.
Grandes cenas de ação com sangue para todo lado e personagens complexos fazem a trama rica em detalhes prender a atenção durante todos os minutos.
Um detalhe, a versão dublada em inglês conta com a voz de Samuel L. Jackson como as vozes de Afro e seu amigo que o acompanha em todo o anime.
O anime possui apenas 5 episódios e um filme e o mangá foi lançado aqui pela Panini.
Prato cheio para quem gosta de ação intensa com sangue para todo lado.






 Inuyasha: Ação e Romance no Japão Feudal


Em mais uma resenha de anime vou falar um pouco da história de Inuyasha, uma produção que passou por aqui no Cartoon Network e na Globo e que fez um relativo sucesso entre os fãs de animação japonesa, alguns spoilers serão contados.
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O anime conta a história de Kagome (ou Agome na dublagem brasileira), uma estudante que mora em um templo budista com seu avô, mãe e irmão. Certo dia ela é perseguida por um estranho monstro centopeia e atirada no poço do templo. Lá dentro Kagome viaja para o passado, para um Japão feudal habitado por humanos e demônios (ou youkais em japonês).
Uma vez nesse novo mundo Kagome, ainda perseguida, é salva por Kaede, uma senhora sacerdotisa, porém o demônio ainda não desistiu de perseguila, fugindo do monstro ela entra em uma floresta onde encontra Inuyasha, um meio youkai, metade humano, metade cachorro (a parte demônio), selado em uma árvore por Kikyou, a irmã mais velha de Kaede que o prendeu naquele lugar antes de morrer.
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Porém a presença de Kagome o desperta e a sua incrível semelhança com Kikyou faz Inuyasha confundi-la com a mesma. Logo Inuyasha promete salvá-la se retirar a flecha que o prende. Kagome o faz e Inuyasha derrota o monstro, então o verdadeiro propósito de Inuyasha é revelado, ele quer a jóia de quatro almas, que está na vila de Kaede, e que pode torná-lo um demônio completo, já que ele é um meio youkai devido sua mãe humana.
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Porém Kaede consegue impedi-lo e Kagome de posse do arco-e-flecha de Kikyou destrói a jóia em vários pedaços que se espalham por todos os lugares.
Após “domar” Inuyasha com um rosário mágico, os dois agoram precisam reunir todos os pedaços da jóia espalhadso pelo mundo, já que um simples fragmento pode trazer muito poder para um youkai.
Durante essa jornada novos amigos surgem como o monge Miroku (ou Miroki na dublagem), a assassina de youkai Sango, Shippou, a youkai raposa e a pulga Myouga. E inimigos também como o misterioso Naraku (ou Naraki na dublagem) e o irmão de Inuyasha, Sesshoumaru.
inuyasha1 [RESENHA] Inuyasha: Ação e Romance no Japão Feudal
Durante a jornada descobrimos o passado dos personagens, o porquê de Kikyou ter prendido Inuyasha naquela árvore, o verdadeiro motivo da rixa entre os irmãos Inuyasha e Sesshoumaru e vemos todos os poderes que a jóia é capaz de liberar.
Com uma trama envolvente, personagens carismáticos e ação constante, Inuyasha é mais que recomendado.
O anime possui 167 episódios na série inicial, mais 26 na continuação que fecha a história e 4 filmes.
O mangá foi lançado por aqui pela JBC e totalizou 112 edições.


Mirai Nikki


Mirai Nikki
Autor: Sakae Esuno
Gênero: Ação, suspense.
Período de Publicação: 2006-2010
Serialização: Montlhy Shonen Ace (Kadokawa Shoten)
Número de Volumes: 12

A Shonen Ace é a casa dos mangás voltados para os Otakus Hardcore. Muitas séries de lá não costumam me agradar nem um pouco, e devido a isso, é raro achar algum mangá de lá que eu goste, e mais difícil ainda, um que eu ache Excelente. Muitos na internet estão eufóricos com a nova temporada de animes que irão estrear agora em outubro. Eu particurlarmente, não me importo muito, já que raramente assisto animes, mas no post de hoje, vou falar de um mangá que está relacionado a essa temporada de animes e está gerando hype para alguns e medo para outros (mais por causa da equipe responsável pela animação), hoje eu vou falar de Mirai Nikki, de Sakae Esuno.
A história começa falando de Yukiteru Amano, um garoto bem quieto e que não é de muitos amigos e vive os seus dias como um observador, escrevendo tudo o que acontece em um diário em seu celular (como uma
espécie de Twitter, lol). Pelo fato de ser um garoto bem quieto, Yukiteru imagina dois "amigos imaginários" que não são tão imaginários assim, a entidade divina Deus EX Machina e sua assistente Muru Muru.
Deus Ex Machina é o dominador do mundo, e ele diz a Yukiteru que irá tornar o mundo um lugar bem interessante e sua vida está acabando, e que ele precisa de um novo sucessor para continuar o seu legado de dominação e confia a Yukiteru o dom do Futuro e que fará uma disputa bem emocionante usando-o.
Yuki pega o seu celular e vê mensagens que ele não escreveu, mas referentes ao dia atual, como que ele vai acertar um dardo no alvo em seu quarto. E então ele resolve testar e realmente acerta o alvo, e outras coisas escritas em seu diário também passam a se tornar verdade. Yukiteru, surpreso com isso, vai a escola como sempre faz, e na volta para casa, é perseguido por uma estranha figura que quer matá-lo. E durante a fuga, Yuki, conhece a garota Yuno Gasai, que tem uma queda por ele e o ajuda a fugir do assassino e a detê-lo. Após o incidente, Yuki descobre que o tal assassino tinha como prever o futuro, exatamente como ele próprio faz, assim como Yuno que também pode fazer isso.
Analisando a situação, o jovem finalmente entende com o que o Deus Ex Machina quis dizer com "Tornar o mundo um lugar mais emocionante", nada mais, nada menos que um jogo pela sobrevivência para decidir quem será o mais apto a suceder o todo poderoso DEM, que concedeu a 12 pessoas, diários que podem prever o futuro. E então, ao lado de Yuno, Yukiteru passa a participar dessa terrível disputa de mata-mata. E é a partir daqui que a história se desenrola bem intensamente.
Mirai Nikki é o tipo de mangá que te prende na leitura e não te deixa sair até que fique satisfeito, a leitura passa voando muito rapidamente (tanto que consegui ler o mangá inteiro em 2 dias). A história é bem construída e envolve facilmente o leitor, e é explicada de um jeito prático e rápido para não confundir a cabeça de quem o lê (afinal, estamos lidando com uma história que fala de fluxos temporais).
Os personagens são bem interessantes e diversificados, cada um deles tem um diário que prevê algo relacionado ao que eles tinham o costume de escrever sobre. Por exemplo, Yukiteru escrevia sobre sua vida, logo o seu diário prevê o que vai acontecer com ele. Yuno escrevia sobre sua obsessão pelo protagonista da história, logo, o seu diário fala de tudo o que vai acontecer com ele (e ela usa isso para protegê-lo a todo custo dos concorrentes). Essas "habilidades" dos diários garantem uma boa variedade nos personagens, não deixando a história muito previsível (tanto que eles podem mudar as previsões dos diários,
impedindo que certas previsões podem acontecer). Os personagens e a narrativa intensa são os grandes destaques de Mirai Nikki.
O traço do mangá é bem comum e meio genérico até, mas devido à revista onde ele foi publicado, isso não é lá muito problemático (Visto que a Shonen Ace é uma revista para Otakus Hardcore e a grande maioria de
suas séries tem esse visual "bonitinho demais" para agradar ao público habitual da revista). Isso meio que acaba criando espaço para a fundação de famosos estereótipos Otakus, como a Yuno ser uma Yandere (garota que te ama tanto a ponto de ser uma psicopata capaz de matar todos à sua volta para te ter apenas para ela, sendo capaz de matar até meso você), e devido a isso, Yuno pode ser uma personagem bem
irritante em algumas vezes, mas isso não acaba com o charme do mangá.

Mirai Nikki ficou bem famoso e se tornou um dos grandes pilares da Shonen Ace, a ponto de ter recebido dois pequenos spin-offs (Paradox e Mosaic) e ter tido um OVA em 2010 (apesar de porcamente mal-feito) e agora em 2011 ter tido um anime televisivo para estrear no começo de outubro feito pelo estúdio Asread e que terá 26 episódios. Talvez eu acompanhe a versão animada, espero que cubram toda a história do mangá, visto que já faz 1 ano que ele foi concluído.

Conclusão:
Mirai Nikki é um ótimo mangá, cheio de ação, suspense, Tensão, plot-twists insanos, história bem trabalhada e personagens interessantes, mas o ponto alto aqui é a forma bem inteligente de como os diários do Futuro são usados por eles, isso dá um belo charme à série. A leitura passa muito rápido do tanto que a história te prende, a ponto de que se você tiver tempo livre, dá pra acabar em pouquíssimo tempo